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No primeiro dia de aula, Lucas notou um relógio antigo pendurado na parede da sala 304 que parecia fora do lugar entre os quadros modernos.
O professor pediu para que a turma prestasse atenção na pontualidade, mas o relógio antigo nunca mostrava a hora certa. Mesmo assim, ninguém parecia se importar muito, até que um aluno começou a ficar irritado por causa dos horários confusos.
Lucas decidiu investigar e conversou com a zeladora da escola, Dona Maria, que explicou que o relógio era um presente de um ex-aluno que, anos atrás, gostava de observar a passagem do tempo de maneira diferente.
Impressionado com a história, Lucas sugeriu que o grupo usasse aquele relógio para refletir sobre sua própria relação com o tempo, em vez de apenas tentar controlá-lo rigidamente.
Durante as semanas seguintes, a sala 304 tornou-se um espaço para discussões interessantes sobre a importância do tempo, dos momentos de pausa e da pressão para ser sempre rápido.
Nem todas as dúvidas foram respondidas, e às vezes o relógio marcava um tempo diferente para cada pessoa que o olhava, criando um mistério contínuo que encantava os alunos.
No fim, o relógio não ajudou a turma a cumprir os horários, mas despertou um novo olhar sobre como o tempo pode ser vivido e sentido em diferentes ritmos, sem a pressa constante que marca a rotina escolar.
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